O Rio Grande do Sul registrou em 2025 o maior número de hospitalizações e mortes por influenza desde o início da série histórica, iniciada após a pandemia de H1N1. Em comparação ao ano de 2011, quando começou a contabilização dos dados, o Estado teve um aumento de 3.121% nos óbitos e 946% nas internações. Até 22 de julho o estado registrou 2.795 hospitalizações e 451 óbitos. Com relação à influenza, a baixa adesão à vacinação é considerado o grande agravante.
A cobertura entre os grupos prioritários segue muito abaixo da meta de 90%. Até o momento, apenas 49,4% receberam a dose anual. Crianças (de seis meses a seis anos): 39,5%; Idosos (60 anos ou mais): 53,2% e Gestantes: 29,8%. A infectologista Rafaela Mafaciolli afirma que a vacina não previne a doença, ela protege sobre as formas graves. Pelo fato dessa baixa adesão, muito mais pacientes estão apresentando a forma grave da gripe, reforça.
