Polícia

Polícia gaúcha mira esquema que movimentou R$ 20 milhões com vídeo falso de Gisele Bündchen na internet

Um esquema de golpes online que movimentou R$ 20 milhões foi alvo da Operação Modo Selva, deflagrada em cinco estados nesta quarta-feira. Conforme a Polícia Civil, os suspeitos divulgavam vídeos com propagandas falsas na internet e faziam simulações com a imagem de celebridades no endosso das fraudes. A ação foi da Delegacia de Investigação Cibernéticas Especiais (DICESP) do Rio Grande do Sul.

Além do território gaúcho, a ofensiva também ocorreu em Santa Catarina, Pernambuco, São Paulo e Bahia. Foram cumpridas 26 ordens judiciais, sendo sete mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão. Quatro alvos foram presos. Um destes, tem 22 anos e mora em Canoas, na Região Metropolitana.

De acordo com a delegada titular da DICESP, Isadora Galian, as bases da trama eram os chamados “deepfakes”, que são vídeos montados com imagens e vozes em cenários fictícios. Esses conteúdos eram feitos através de Inteligência Artificial e divulgados em redes sociais. No caso, com o uso ilegal da figura de pessoas públicas.

Em um dos golpes, os envolvidos inventaram um ‘kit antirrugas’ e simularam que Gisele Bündchen endossava a propaganda falsa do item. “Foi produzido um vídeo do tipo deepfake, com imagem e voz da modelo gaúcha. Assim, os criminosos fizeram parecer que ela realmente promovia um produto inexistente”, explicou a delegada Isadora Galian.

Também foram identificadas farsas com esse mesmo modus operandi e com uso irregular da imagem de outras celebridades, como Maísa Silva e Sabrina Sato, por exemplo. Vale enfatizar que nenhuma das famosas tinha conhecimento das ocorrências nem qualquer relação com os casos apurados.

“Foi constatada a existência de uma organização criminosa que atuava em todo Brasil e que era especializada na prática de estelionatos virtuais e lavagem de dinheiro. Os integrantes desse grupo se valiam das redes sociais para impulsionar falsas campanhas e, assim, atingir um maior número de vítimas”, afirmou o delegado Eibert Moreira Neto, diretor do Departamento Estadual de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DERCC).

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