O Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência realizou duas atividades neste ano. A primeira foi no dia 27 com o tema conhecendo os direitos das pessoas com deficiência. Na quarta-feira o tema se voltou à compreensão da rede de atenção, com vários seguimentos do município de Santiago cujo objetivo foi compreender o funcionamento de todos os serviços prestados.
De acordo com a presidente do CMPD, Giovana Gindri em torno de 8% da população total de Santiago apresenta alguma deficiência. Porém ainda não existe um levantamento tipificado de cada uma delas. Isto é uma preocupação, tanto do Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência quanto da Prefeitura. No ano passado quando foram realizadas as conferências a questão foi levantada justamente para apontar o número de pessoas cegas, surdas, cadeirantes, autistas, entre outras.
Sobre a acessibilidade Giovana disse que é muito mais do que uma rampa, por exemplo. É toda uma mudança cultural e uma política que inclui o sujeito. Isso não é uma questão só de Santiago, mas global. A luta não é só das instituições, mas de todos, incluindo as pessoas com deficiência que devem ocupar seus espaços e apontarem o que é preciso.