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IBGE lança mapa-múndi invertido, com o Sul no alto e o Brasil no centro

IBGE informou que “o lançamento inédito” contará com o mapa-múndi oficial invertido em versões em português e em inglês

No novo mapa, Brasil permanece no centro do globo, mas o Sul figura no topo da imagem | Foto: IBGE / Divulgação / CP

Depois de lançar um mapa-múndi com o Brasil no centro do mundo, no ano passado, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou uma nova versão, desta vez com a perspectiva invertida: o Brasil permanece no centro do globo, mas o Sul figura no topo da imagem.

“Estamos lançando o novo mapa-múndi, que tem o Brasil nesse centro do mundo, mas agora de uma forma invertida, estimulando a reflexão sobre como nos vemos neste novo mundo em que as transformações ocorrem mais rapidamente e exigem um protagonismo brasileiro ainda maior”, defendeu Marcio Pochmann, presidente do IBGE, em vídeo postado no site do instituto.

Em nota divulgada ontem à imprensa, o IBGE informou ainda que “o lançamento inédito” contará com o mapa-múndi oficial invertido em versões em português e em inglês.

“Esse lançamento integra uma série de ações estratégicas para a reflexão e o debate sobre a importância do Sul Global, em meio à crescente importância do Brasil no cenário internacional e às mudanças geopolíticas mundiais”, declarou o IBGE. “O lançamento é feito em ano que o Brasil tem ativa participação nos debates e perspectivas do Sul Global e do cenário mundial, em especial por presidir o BRICS e o Mercosul. E recebe a COP 30”, justificou o instituto.

O mapa do IBGE destaca os países que são integrantes do Brics, do Mercosul, nações de língua portuguesa e países cujos territórios abrangem o bioma amazônico, além das cidades do Rio de Janeiro, de Belém e do Ceará.

“A maior parte do mundo está acostumada a ver a América do Norte no Norte e a América do Sul no Sul, mas essa representação não é a única possível e nem a única que foi registrada durante a história. Na verdade, não existe uma razão técnica para colocar os pontos cardeais nas direções convencionais e, portanto, a representação tradicional é tão correta quanto a representação invertida. A convenção cartográfica do Norte para cima e do Leste para a direita foi estabelecida pelo astrônomo Ptolomeu e foi amplamente adotada por outros cartógrafos como Mercator e Waldseemüller. Mas existem mapas que têm outra orientação e onde o Norte não está no topo. É o caso, por exemplo, dos mapas medievais ou de alguns mapas feitos por outras culturas”, argumentou o IBGE. O novo mapa-múndi pode ser adquirido no site. O mapa custa entre R$ 15 e R$ 90, dependendo da versão.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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