O último feminicidio registrado em Santiago foi em 2012. Isso se deve ao trabalho atuante e presente que é feito pela rede de enfrentamento à violência contra a mulher no município.
As ações através da coordenadoria, do Conselho Municipal da Mulher, Sala das Margaridas, OAB, Patrulha Maria da Penha e demais órgãos envolvidos, além da população, têm prevenido este tipo de crime, ao contrário de outros municípios da região. As Policiais Cintia e Suzi, da Delegacia de Santiago, destacaram o trabalho realizado em entrevista à Rádio Santiago.
Entendem que apesar de toda a disponibilidade da rede de atendimento é preciso que a vítima mulher, tome a sua decisão de encerrar um ciclo de violência. Cintia admite que a dificuldade para os profissionais de segurança pública que trabalham com questões de violência doméstica, é estimar a área onde os casos mais ocorrem, além da subnotificação, que não chegam ao conhecimento da polícia.
O uso de tornozeleiras eletrônicas para monitorar os agressores de violência doméstica já está em prática com a colocação de duas delas: uma em um agressor de Jaguari e outra em São Francisco de Assis.
