A prevenção ao câncer da pele é uma necessidade constante para agricultores no Rio Grande do Sul, estado onde a agricultura é uma atividade predominante. Regiões como a Campanha Gaúcha, dedicada à produção de soja e pecuária, e o Noroeste do Estado, com extensos cultivos de milho e trigo, concentram milhares de trabalhadores rurais frequentemente expostos à radiação solar intensa durante longas jornadas. No verão, essa preocupação se torna ainda mais crítica. Tanto a exposição prolongada aos raios ultravioletas (UV) como as queimaduras solares aumentam o risco de desenvolvimento de câncer da pele, como os carcinomas basocelulares e espinocelulares, além do melanoma, um tipo mais agressivo da doença.
“O câncer da pele é o tipo mais comum no Brasil. A detecção precoce é essencial para o sucesso do tratamento. Alterações como manchas, feridas que não cicatrizam ou pintas que mudam de cor e tamanho devem ser avaliadas por um dermatologista o quanto antes”, orienta o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção do Rio Grande do Sul (SBD-RS), Juliano Peruzzo.
Para minimizar os riscos, a SBD-RS recomenda medidas preventivas práticas: o uso de chapéus de abas largas, roupas com proteção UV, óculos escuros e a aplicação de protetor solar com fator de proteção 30 ou superior, reaplicado a cada duas horas. Pausas em áreas sombreadas e evitar o trabalho sob o sol entre 10h e 16h são estratégias simples e eficazes. Consultas regulares com dermatologistas também são fundamentais para identificar alterações na pele precocemente.
Em caso de suspeita, procure um médico dermatologista. Os profissionais habilitados podem ser conferidos no site www.sbdrs.org.br.
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