O cardeal Robert Francis Prevost, de 69 anos, um poliglota nascido em Chicago, visto como um eclesiástico que transcende fronteiras, foi eleito nesta quinta-feira o primeiro Papa nascido nos EUA. Ele serviu por duas décadas no Peru, onde se tornou bispo e cidadão naturalizado, e depois liderou sua ordem religiosa internacional. Atualmente ocupava um dos cargos mais influentes na Santa Sé.
Indicado por Francisco em 2023 para chefiar o escritório do Vaticano responsável por nomear e administrar bispos no mundo todo, como cardeal, Prevost passou grande parte de sua vida fora dos EUA. Ordenado em 1982, aos 27 anos, ele obteve doutorado em direito canônico na Pontifícia Universidade de Santo Tomás de Aquino, em Roma. No Peru, atuou como missionário, pároco, professor e bispo. Como líder dos agostinianos, visitou ordens ao redor do mundo e fala espanhol e italiano.
Descrito como reservado e discreto, Prevost teria um estilo diferente de Francisco, que até sua morte no mês passado atraía multidões entusiasmadas e parava para abençoar bebês, mesmo contra a recomendação dos médicos.
Apoiadores do cardeal esperam que ele continue o processo consultivo iniciado por Francisco para convidar leigos a se reunirem com bispos.
