O Rio Grande do Sul está enfrentando uma piora significativa na qualidade do ar devido à fumaça oriunda de queimadas na Amazônia, Paraguai e Bolívia. Segundo a MetSul Meteorologia, a qualidade do ar foi classificada como ruim a muito ruim, com um alerta especial para Porto Alegre, onde o “sol vermelho” foi registrado, indicando uma grande quantidade de partículas tóxicas no ar.
Essa condição é grave e exige atenção redobrada, especialmente para grupos mais sensíveis, como crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças respiratórias ou cardiovasculares. Abaixo estão as principais orientações do Ministério da Saúde para proteger a população:
Hidratação: incentive a ingestão de água e líquidos para manter as vias respiratórias úmidas e protegidas.
Ambientes fechados: sempre que possível, permaneça em ambientes fechados, com portas e janelas vedadas. Priorize locais com ar condicionado e filtros de ar para reduzir a exposição.
Atividades físicas: oriente a população a evitar exercícios ao ar livre enquanto a fumaça estiver presente.
Alimentos e medicamentos: evite o consumo de itens que tenham sido expostos a cinzas ou detritos das queimadas.
Uso de máscaras: reforce a utilização de máscaras N95, PFF2 ou P100 ao sair de casa. Elas ajudam a filtrar as partículas tóxicas, mas o ideal é evitar a exposição externa.
Grupos de risco: crianças menores de 5 anos, idosos, gestantes e pessoas com problemas respiratórios ou cardíacos devem ter atenção especial e buscar atendimento médico se apresentarem sintomas como falta de ar ou dor no peito. Manter medicamentos à mão é fundamental.
Monitoramento do ar no RS: a situação de poluição atmosférica deve continuar delicada ao longo da semana. As regiões mais afetadas incluem grande parte do estado, exceto o extremo sul.