Santiago não possui aterro sanitário. Todo o lixo produzido é transportado ao município de São Borja, não estando incluso na lista daqueles que devem acabar com os aterros ou lixões. Para o transporte do resíduo produzido o contrato só é feito com empresa que possui licenciamento ambiental. Até então o lixo inservível estava sendo levado para Santa Maria.
A intenção do Plano Nacional de Resíduos Sólidos de acabar com os lixões será uma tarefa difícil, já que o lixo produzido no país, que é muito, necessita de espaço, apesar de projetos de transformação dos resíduos.
O município tem hoje duas associações de recicladores, e uma empresa de recolhimento diário do lixo que é levado ao CTT onde novamente é reciclado. Dados apurados junto a Secretaria de Meio Ambiente apontam que no período de janeiro a junho foram produzidas 4.403 toneladas de lixo, média de 700 toneladas/mês que são levadas para o aterro sanitário de São Borja.
O recolhimento do lixo é dividido em três partes: coleta, transporte e destinação, com custos diferenciados, totalizando cerca de R$ 713 a tonelada, chegando a mais R$ 400 mil por mês para dar o destinado correto de todo o resíduo gerado na cidade. Santiago está abaixo da média de produção per capta de lixo, informou o titular da SEMA, Matheus Gorski.