Neste ano, o Dia Estadual do Patrimônio Cultural tem um significado mais amplo e urgente: conectar ações de valorização e educação patrimonial a iniciativas de reconstrução, recuperação e restauração de acervos e bens impactados pela enchente. O desastre meteorológico que devastou o Rio Grande do Sul em maio exige resiliência e um olhar ainda mais especial sobre o patrimônio cultural dos gaúchos.
Instituída em 2019 pelo governo do Estado (Decreto 54.608/2019), a data é comemorada no terceiro fim de semana de agosto, que este ano corresponde aos dias 16, 17 e 18. O evento pretende reafirmar o compromisso com a valorização da cultura local em cada comunidade afetada.
Municípios, instituições, grupos governamentais e não governamentais, gestores e produtores culturais estão convidados a colaborarem na organização de atividades voltadas ao reconhecimento, à sensibilização e à preservação do patrimônio das comunidades.
Em Santiago estão previstas algumas atividades nos espaços culturais do Museu da Cultura Gaúcha, dando ênfase ao escritor Aureliano de Figueiredo Pinto com recital de poemas e visita guiada; na Fábrica de Gaiteiros e Frete da Leitura junto a praça Moises Viana, Museu Pedro Palmeiro que trabalhará a vida e obra de Arno Gisler e na biblioteca pública Melvin Jones será trabalhada magia da leitura.
De acordo com a titular da Smec, Maria Joceli dos Santos Figueiredo a programação inicia às 09 horas no próximo sábado. A data de 17 de agosto, homenageia o advogado, e escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade. Nome esse relevante para o Patrimônio Histórico e Artístico do Brasil. Ele foi o autor da criação, em 1937, do Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), hoje Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A data de comemoração nasceu em 1998 quando completou o centenário de nascimento do renomado Rodrigo Andrade..