Após a goleada sofrida diante do Botafogo, neste domingo, no Estádio Nilton Santos, o vice de futebol do Inter, José Olavo Bisol, quebrou o protocolo e concedeu entrevista.
Ele confirmou o que o técnico já havia dito (que a partida contra o Nacional, nesta quinta-feira, é a mais importante da temporada), disse que o time irá reagir e descartou qualquer alteração de rumo neste momento da temporada. “Falar em saída (de Roger Machado) agora é absurdo. Temos totais capacidades de, com este grupo e com este trabalho, nos reinventar e reagir”, afirmou.
Bisol também afirmou que será feito um trabalho de mobilização especial para a partida válida pela Libertadores. O objetivo é vencer em Montevidéu para, além de encaminhar a classificação para as oitavas de final da Libertadores, estancar a crise. “Posso garantir que aqui não falta trabalho e cobrança. Vamos encontrar as soluções, e será nesta quinta-feira”, disse o dirigente.
Roger Machado, que há exatamente um mês renovou o seu contrato, estendendo-o até o final de 2026, também mostrou-se frustrado diante do resultado no Estádio Nilton Santos. “Imagino que o sentimento do torcedor é o de indignação. Mas é igual ao meu. É frustração por a gente não ter sido capaz durante quase todo o jogo, justamente na véspera de uma partida decisiva (pela Libertadores)”, afirmou o técnico, em sua entrevista.
“Foi vergonhoso o que fizemos hoje (domingo). Mas temos que seguir. Na quinta-feira, temos o jogo do ano. Temos que vencer lá e assegurar a nossa classificação para a próxima fase”, resumiu o volante Ronaldo, um dos únicos jogadores do Inter que se salvaram na goleada sofrida para o Botafogo.
