Educação

E agora? Alunos da Escola da Uri tiveram uma difícil missão: desvendar um “crime”

Os estudantes trabalharam em equipes na resolução de um caso de feminicídio

Fotos: Divulgação/Uri Santiago

A Escola da URI segue inovando na forma de ensinar e envolver seus alunos com o conhecimento. Na última segunda-feira (25), estudantes participaram de uma atividade interdisciplinar que transformou a sala de eventos em um laboratório de investigação criminal, onde o tema explorado foi DNA Forense, conteúdo presente nas últimas provas do Enem e de grande relevância social.

Com o apoio da Polícia Civil e da Liga Acadêmica de Saúde e Meio Ambiente, foi montada a simulação de uma cena de crime. Os alunos assumiram papéis de delegado e perito criminal, coletando e analisando provas como digitais, sangue, saliva, fios de cabelo e até larvas de um corpo, vivenciando na prática como a ciência auxilia na resolução de crimes. A iniciativa contou com a colaboração dos Comissários Everaldo Amaral e Marcelo de Sousa Lima, responsáveis pela construção do caso fictício, do policia Gerson de Moura  e do delegado Guilherme Antunes, docente da URI Câmpus.  Segundo o delegado Guilherme, a experiência foi essencial para aproximar os estudantes da realidade profissional:

“Atividade realizada foi de fundamental importância para o desenvolvimento cognitivo dos alunos, demonstrando a relevância da matéria para as mais diversas atividades profissionais que poderão vir a ser desempenhadas no futuro. Assim, a atividade teve a capacidade de alinhar o conhecimento teórico com a vivência prática de agentes de segurança pública, propiciando aos alunos uma experiência incrível e muito próxima da realidade, os fazendo trabalhar com diversas formas de raciocínio para traçar as linhas investigativas para resolução do caso apresentado”, destacou o delegado.

Para a professora de Biologia Cisnara Amaral, a ação demonstra o compromisso da Escola da URI em promover um ensino que ultrapassa os limites da sala de aula:

“Atividades como essas enfatizam a importância das metodologias ativas, da busca pelas diferentes vivências , da compreensão entre a prática e a teoria, tornando o Ensino de Biologia dinâmico, oportunizando o protagonismo acadêmico e estudantil e a inserção da segurança pública na comunidade escolar”, explicou a professora.

Assim, com a simulação, os estudantes tiveram a oportunidade de compreender, de forma prática e investigativa, a importância do DNA forense e das diferentes técnicas utilizadas em perícias criminais,  um aprendizado que vai além da sala de aula e aproxima a escola da realidade da ciência e da sociedade.

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