A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS tem como pauta a prolongação do pagamento das dívidas. A entidade está solicitando o prazo de doze anos, com dois anos de carência para que o agricultor familiar possa se restabelecer e optar por outro tipo de plantio, senão a soja.
A diretora da Fetag, Lérida Pivoto Pavanelo disse que a classe está “vivendo dias cruéis” em relação a produção de soja e milho, mais do tarde e também com a expectativa de uma nova estiagem em 2025/2026 que provoca falhas sequenciais nas culturas de verão. Destaca que muitos agricultores não tem mais de onde tirar recursos para a lavoura.
Desde fevereiro deste ano a Fetag, que representa 312 sindicatos, tem feito diversas mobilizações pelo estado, a mais recente na semana passada em Porto Alegre, com pontos parcialmente conquistados, como foi o caso do Proagro. Mas o que mais se espera agora é que a agricultura familiar seja contemplada com os 12 anos de prorrogação.
Na semana passada a entidade se reuniu com os presidentes dos sindicatos. Lérida não descartou a realização, na semana que vem de uma nova mobilização que inclui o fechamento de agências bancárias em todo o RS. Deixou claro que a Fetag, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Contag estão com novas estratégias para os próximos dias, caso a situação dos agricultores não evolua.
