Faz mais de dez anos que Santiago não registra feminicidio consumado, ao contrário de São Francisco de Assis, Itaqui e São Borja, por exemplo. A observação foi feita pelo titular da 21ª Região Policial Guilherme Milan Antunes, em entrevista aqui na Rádio Santiago.
O delegado justifica que Santiago possui uma rede de proteção a mulher que trabalha de forma excepcional. A prevenção a estre tipo de crime é fundamental, já que o feminicidio é um dos mais difíceis de prever.
Apesar do registro de violência doméstica, os casos não evoluem para a prática do feminicidio. Quando estes acontecem vários órgãos já atuam de forma preventiva, iniciando pela Patrulha Maria da Penha, Sala das Margaridas e assistência psicológica. Guilherme acrescenta que Santiago é referência nisso, inibindo em muito a prática do feminicidio. Sobre atuação de redes de prevenção de outras cidades da 21ª RP, o delegado respondeu que tudo parte da questão cultural de cada comunidade.

