Traumas, família disfuncional e padrões sociais podem gerar feridas emocionais e, consequentemente, levar ao adoecimento físico e mental. No livro Quem vê cara, não vê o que vai na alma, a especialista em desenvolvimento humano e organizacional, Silvia Cristina Hito, detalha como a repressão de sentimentos influencia nas relações humanas e dificulta a cura interna.
Em entrevista à Rádio Santiago, Silvia disse que partir do conceito de saúde definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) — um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças —, a autora aponta para uma visão do ser humano alinhada a diversos fatores sociocomportamentais.
Segundo ela, o desenvolvimento saudável exige equilíbrio entre todos esses aspectos, por meio da integração de atividades como terapia, meditação, musicoterapia, uso de plantas medicinais, dança e yoga. Ela explica como as dores da alma podem ser camufladas por atitudes externas, como um sorriso, mas ainda assim reverberam em danos internos no indivíduo: tristeza, angústia, insegurança, estresse e ansiedade. Por isso, a pesquisadora com 24 anos de experiência em saúde integrada defendeanecessidade de uma mudança social e investimento cultural em relação ao desenvolvimento infantil e autoconhecimento na fase adulta.
Silvia Cristina Hito
24/10/2024 at 16:14
O livro pode ser encontrado na Amazon.com.br e também estou a disposição para tirar dúvidas e dividir experiências pelo Instagram @silviacristinahito