Muitas famílias não ocuparam porque quiseram a beira de trilhos, mas por necessidade. Em Santiago são mais de mil nesta situação, informou o deputado Tiago Cadó que será o presidente da Comissão Especial sobre as Ferrovias, aprovada pela Assembleia Legislativa, iniciativa que vai debater todo o contexto ferroviário, inclusive de regularização do pessoal que mora nas áreas invadidas.
Em entrevista à Rádio Santiago disse que situação é complexa. A prefeitura e o estado não podem regularizar porque não é área federal. Conforme o parlamentar será organizado um movimento tripartite para que se possa regularizar a situação das famílias. A retirada delas das zonas ocupadas será um grande problema social.
A discussão é ampla. No RS são mais de 1.500 km de ferrovia abandonados. Além da questão de logística e social, existe o problema futuro que é que fazer com as áreas abandonadas. Se estima hoje entre 6 e 7 bilhões de reais para retomar os trilhos e circulação de trens no RS.

