Esporte

Pesquisa quer mostrar as diferenças e as formas de racismo no esporte

Ofensas a Vinicius Jr. fazem parte de histórico de racismo no futebol. Imagem: Reprodução

O professor e doutor em antropologia social Vinicius Teixeira Pinto, que é de Santiago, inicia projeto de pós-doutorado na Inglaterra, na função de pesquisador externo. Ele coordenou uma pesquisa sobre como Brasil e Reino Unido têm combatido ultimamente o racismo no esporte.

Toda a fase de pesquisa foi feita com suporte de agências de fomento. O projeto iniciou a partir de seu interesse na organização de grupos e torcidas. Percebeu que nos últimos anos muitas iniciativas, dentro do esporte tem se direcionado a direitos e cidadania, e combate ao racismo. A pesquisa mostra como os grupos entraram no Brasil e no RS e como isso está ocorrendo fora do Brasil. Conforme Vinicius este fenômeno é global.    

Para o pesquisador a questão racial no Brasil é diferente de outros países . A pesquisa quer mostrar as diferenças e as formas como isso acontece. Reitera que o racismo já acontecia. Porém hoje existe uma mobilização maior em torno do tema, com grupos mais organizados e em condições de denunciar este problema, com maior visibilidade e empoderamento.

Mesmo com medidas efetivas, o campeonato inglês, o mais valorizado do mundo, ainda sofre com o racismo. De acordo com a ONG “Kick it Out“, que luta contra a discriminação, foram 1.332 denúncias de racismo, sexismo, homofobia e xenofobia em 2023 e 2024, aumento de 32% em relação à temporada anterior. O racismo é a forma mais comum de discriminação.

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