Com alta de 50% nos preços, o pimentão e o chuchu, seguido do limão tahiti (44,4%) foram os destaques entre os produtos que registraram aumento na última semana, de acordo com análise da gerência técnica das Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa/RS), divulgada no Informativo Conjuntural da Emater-RS/Ascar, publicado na quinta-feira, 10.
A maior parte do pimentão e do chuchu comercializada no Rio Grande do Sul, nesta época do ano, advém do Espírito Santo. O Estado da Região Sudeste do país foi fortemente afetado pela estiagem, com diminuição de oferta. O chuchu passou a ser oferecido por R$ 3 o quilo, contra R$ 2 o quilo na semana passada. O preço do pimentão saltou de R$ 6 o quilo para R$ 9 o quilo.
A estiagem e o calor no Sudeste também influenciaram o valor do limão tahiti. O preço da fruta tem registrado alta constante no mercado nacional. Além da condição climática, a demanda crescente contribui para impulsionar a cotação. O quilo do cítrico subiu de R$ 5 para R$ 7,22. “Até um mês atrás, o quilo de limão era comercializado na Ceasa/RS por R$ 3,33, ou seja, em um mês, foi registrada alta de 116,82%”, diz o texto do Informativo Conjuntural.
Em baixa
Em contrapartida, a cebola nacional, a manga e a couve-flor foram os hortigranjeiros com maior baixa de preço na Ceasa/RS. A cebola teve redução de 20%, com o quilo comercializado a R$ 2, ante R$ 2,50 na semana passada. O movimento baixista ocorre em razão de grandes volumes provenientes do Sudeste e Nordeste do Brasil.
A manga foi oferecida por R$ 3,88 o quilo, contra R$ 4,50 no levantamento anterior (-13,78%). A unidade da couve-flor passou de R$ 3,33 para R$ 2,92, (-12,50%).
A gerência técnica da Ceasa/RS analisa semanalmente os preços de 35 produtos. Entre os dias 2 e 9 de outubro, 13 produtos ficaram estáveis em preços, 13 em alta e 9 em baixa.
“O período foi marcado por uma boa procura de hortigranjeiros no entreposto, pois ainda se está na primeira dezena de dias do mês, e a população em geral apresenta maior poder aquisitivo devido ao recebimento dos ordenados”, avalia o documento da Emater/RS.