Neste dia 29 é comemorado o Dia Mundial do AVC, uma data que busca reforçar a importância de cuidar da sua saúde cardiovascular e evitar esse tipo de problema, além de conscientizar sobre métodos de tratamento e prevenção.
De acordo com a Organização Mundial do AVC, uma a cada quatro pessoas com mais de 35 anos sofrerá um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em algum momento da vida, 90% deles poderiam ter sido prevenidos com cuidados básicos.
O que é o AVC?
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorre quando há uma interrupção ou redução do fluxo sanguíneo para o cérebro, o que priva as células de oxigênio e nutrientes transportados pelo sangue. Isso pode acontecer quando os vasos sanguíneos que levam sangue ao cérebro se rompem ou entopem, por exemplo, com placas de gordura.
O AVC pode ser isquêmico, quando o entupimento é causado por uma trombose ou embolia, ou hemorrágico, quando os vasos são rompidos e ocorre sangramento no local.
5 sinais de alerta do AVC:
– Fraqueza ou dormência súbita no rosto, braço ou perna, especialmente de um lado do corpo;
– Dificuldade repentina para falar ou entender;
– Visão turva ou perda de visão em um ou ambos os olhos;
– Dor de cabeça intensa e inesperada, sem causa aparente;
– Dificuldade súbita para andar, tontura, perda de equilíbrio ou coordenação.
É possível prevenir o AVC?
De acordo com o médico cardiologista Dr. Roberto Yano, o AVC pode ser prevenido com alguns cuidados básicos que podem ser incluídos no seu dia a dia.
“A melhor forma de prevenir o AVC é incluir alguns cuidados no seu dia a dia quanto mais cedo for possível, ou seja, ter uma alimentação equilibrada com menos sal e gordura, ajudando a manter a pressão arterial e o colesterol em níveis saudáveis, praticar exercícios físicos regularmente, evite o álcool e parar de fumar”.
“Também é importante acompanhar problemas de saúde, como diabetes e hipertensão, que podem aumentar o risco de AVC e se tiver histórico de doenças cardíacas na família realizar check ups anuais”, alerta.
Fatores de risco para o AVC
– Hipertensão arterial;
– Diabetes;
– Colesterol alto;
– Tabagismo;
– Obesidade.
Como é a recuperação do AVC?
Segundo o Dr. Roberto Yano, a recuperação do AVC pode levar muito tempo e em alguns casos o paciente pode ter sequelas.
“A recuperação de um AVC varia em cada caso, mas pode levar tempo e precisar de alguns tipos de terapia, como fisioterapia, fonoaudiologia e acompanhamento com um cardiologista”.
“Em alguns casos, podem ficar sequelas, como dificuldades em se mover ou em se comunicar”, alerta Dr. Roberto Yano.