A partir de março de 2014, a Ordem dos Advogados do Brasil em parceria com as subseções pretende realizar audiência pública chamando a população para discutir a reforma do Judiciário com objetivo de tornar o serviço mais ágil e com qualidade aos clientes da justiça.
O advogado Paulo Rosado que integra o Conselho da Ordem no RS e trata do assunto em âmbito de interior, disse que o Conselho Nacional de Justiça compilou vários dados os quais estão sendo analisados para ver como o trabalho será conduzido.
Junto com isso cada Conselheiro deve buscar na sociedade, principal cliente da justiça, suas angustias e sugestões, elogios ou críticas. Entre os dados estão os maiores litigantes da justiça brasileira divididos em quatro setores. O Instituto Nacional de Seguridade Social- INSS, seguido pela Caixa Econômica Federal e a própria Fazenda Nacional, a União (em si) e o Banco do Brasil.
Conforme Rosado, a reforma do Judiciário se constitui como de extrema importância devido à realidade de hoje de cartórios abarrotados, falta de servidores e estruturas deficitárias, lentidão na tramitação dos processos e falta de transparência.
Rosado observa que estas e outras questões devem ser debatidas com as comunidades no sentido de encontrar uma alternativa que garanta mais qualidade ao trabalho oferecido em todo o Brasil.
O advogado também destacou a importância da conciliação, observando que muitos casos podem ser resolvidos nos próprios escritórios de advocacia sem chegar até o Fórum, diminuindo com isso os números de processos.