São Borja viveu uma noite especial, no último sábado (13), com a grande final do Festival 50 Anos do Centro Nativista Boitatá. O evento, sediado nas dependências da própria entidade, foi marcado por emoção, talento e amor à música nativista, e um público atento que prestigiou cada acorde e cada verso das 15 músicas finalistas, em uma celebração à altura das cinco décadas do Boitatá. Após as apresentações das 15 canções finalistas, o palco consagrou as grandes vencedoras:
O primeiro lugar ficou com a toada “Mate Materno”, a grande vencedora da noite. A obra tem letra de Silvio Genro e José Maria dos Anjos, melodia de Felipe Goulart e interpretação de Matheus Pimentel Nunes, que também levou os prêmios de Melhor Intérprete, Melhor Melodia e Melhor Letra.
O segundo lugar foi para a milonga “Meu Mundo É Este”, enquanto a toada “A Vida Toda Tropeiro” ficou com a terceira colocação.
A música mais popular ficou com “É só prender o grito”. Letra de Marco Antônio Nunes e música de Matheus Pimentel Nunes.
A celebração também valorizou os destaques individuais e coletivos, reconhecendo intérpretes, músicos, poetas e arranjadores que deram brilho especial ao festival.
A premiação de Melhor Música sobre os 50 anos do Centro Nativista Boitatá, concedida à “Na Trilha do Boitatá”, interpretada por Nenito Sarturi e Grupo.
André Canterle, figurou entre os finalistas com a música “Além do Ser”, parceria de Paulo Ricardo Costa (letra) e Taine Schettert (melodia), interpretada por Taine Schettert e André Canterle, abrilhantando ainda mais a presença santiaguense no festival.
Para coroar essa noite memorável, os shows de Milton Ferreira e Jairo Lambari Fernandes emocionaram o público, reafirmando a força da música e da tradição gaúcha.