No Brasil a transição demográfica e epidemiológica pela qual atravessou o país modificou a pirâmide etária da população, aumentando a expectativa de vida e a população idosa, acima de 60 anos.
Os dados de projeções do IBGE mostram que a população idosa brasileira, até o ano de 2042, deve dobrar na comparação com os números de 2017. O Brasil tinha neste ano, 13,5% o total da população; em 2042 a projeção do IBGE é de que a população brasileira atinja 24,5% de idosos, superando, pela primeira vez o número de crianças e adolescentes.
De acordo com a presidente do Conselho Municipal do Idoso de Santiago, professora Claudete Moreschi, no município, conforme o último censo realizado,16% da população tem 60 anos ou mais, demonstrando um percentual de idosos acima da média nacional, evidenciando assim, a importância de uma atenção especial a esta faixa etária.
Dentre os diversos cuidados importantes relacionados à pessoa idosa, a dirigente chamou atenção para o risco de queda. Ou seja, quando ocorre o deslocamento não intencional do corpo com incapacidade de correção em tempo hábil, comprometendo a estabilidade da pessoa. As quedas, segundo Claudete, ocorrem em todas as idades, sendo mais frequentes nas pessoas idosas e com maior risco de lesões.
“Como a orientação é ficar em casa nesta época de pandemia, o cuidado com a pessoa idosa deve ser redobrado”, acrescenta Claudete Moreschi.